No próximo dia 11 de fevereiro os cidadãos e cidadãs portugueses irão as urnas em um plebiscito que está movimentando o país. Eles deverão responder a seguinte pergunta: Concorda com a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, se realizada, por opção da Mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimentos de saúde legalmente autorizado?
É a segunda vez que esse tema entra em discussão em Portugal. Há alguns anos o quórum mínimo não foi alcançado. Em 1998 somente 32% dos eleitores compareceram as urnas. Isso não deve se repetir neste ano.
Os partidários do Não realizaram um grande ato público no dia 1° de fevereiro. Os principais grupos de defesa contra o aborto são os partidos conservadores e a igreja católica portuguesa que tem um peso político considerável.
Já os partidários do SIM, os partidos de esquerda, o primeiro ministro português, profissionais da saúde, entre outros, fazem uma forte campanha para que o quorum seja atingido.
O principal argumento para que o SIM vença é que isso irá combater o aborto clandestino que é feito por milhares de mulheres portuguesas todos os anos. Desde 1998, 18 mulheres foram condenadas por essa prática. O que elas tinham em comum? Todas eram pobres.
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